
NOVEMBRO ABOLICIONISTA
Confira a programação!
Confira a programação!
Apesar os aparatos do Estado para apagar as memórias. Mães e familiares podem ser considerados arquivos vivos nas construções de memoriais.Possuem um HD com mais de um petabyte de lembranças que se transformam em “explosões de memórias”.
Nesta semana, o Ministério Público do Rio de Janeiro – MPRJ, indiciou dois policiais civis, um por fraude processual e o outro por homicídio doloso na Chacina do Jacarezinho. Após essa comunicação na grande mídia, parte de organizações de direitos humanos que se colocam no campo abolicionista, começaram a celebrar isto como uma vitória das favelas e periferias. Mas será que é realmente um avanço?
O vereador de Duque de Caxias, Alexsandro Silva Faria – o Sandro do Sindicato (Solidariedade), foi executado com tiros de fuzil na manhã desta quarta-feira (13/10) no Bairro de Pilar. É o terceiro vereador da Câmara Municipal de Duque de Caxias que é assassinado neste ano.
Ao longo de 16 meses de implementação da liminar que impede as operações policiais no território fluminense, identificamos um total de 619 operações policiais ocorridas apenas na Baixada Fluminense que resultaram no assassinato de 90 pessoas e 181 pessoas feriadas e ou baleadas.
Após 2 anos de muita pesquisa, escutas e análises sobre Desaparecimentos Forçados, a Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial, convida a todas, todas e todos para conhecer o filme Nossos Corpos São Os Nossos Livros.
O monopólio da violência assim fica restrito e exclusivamente à competência de agentes do Estado e não de outras entidades da sociedade. Em que esse monopólio é protagonizado materialmente através de forças policiais e também do sistema de justiça.
Ao longo de 15 meses de implementação da liminar que impede as operações policiais no território fluminense, identificamos um total de 562 operações policiais ocorridas apenas na Baixada Fluminense que resultaram no assassinato de 174 pessoas e 87 pessoas feriadas e ou baleadas.
Segundo a legislação internacional dos direitos humanos, desaparecimento forçado é uma forma de arbitrariedade estatal em que os organismos estatais ou quase estatais colocam uma pessoa sob a sua custódia e por um longo período de tempo, ao mesmo tempo em que negam ter a pessoa sob sua guarda, privando-a, dessa forma de qualquer proteção da lei.
Realizado no espaço Goméia em Duque de Caxias, o FAN Baixada trouxe como atração a DJ Drika, conhecida na cena musical da Baixada, que trouxe sets musicais variados animando a galera e a rapper Helen Nzinga, igualmente conhecida pela sua trajetória na cultura hip hop.
Neste 30 de agosto, Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, a IDMJR ressalta que o aprisionamento e a retirada forçosa de corpos de seus territórios perpassa toda a formação social e econômica brasileira desde o tempo de colonização até o atual período dito democrático.
O memorial Carlos Henrique faz parte de uma série de memoriais que a Iniciativa vem produzindo junto com familiares vítimas de violência de Estado fazendo, através da arte do grafite, uma forma de justiça afetiva contra a política de morte organizada por uma série de ausências sistemáticas que faz parte da história da Baixada Fluminense.
Os métodos de desaparecimentos forçados de corpos foram utilizados constantemente como forma de terror do Estado em diferentes tempos históricos e sob distintas condições.Confira o Boletim II.2021 Desaparecimentos Forçados: Da Escravidão às Milícias!
confira abaixo a lista de obras e autores/as selecionados para a grande finalíssima que irá premiar as 3 melhores obras de cada categoria no dia 28/08 às 14 h no Espaço Galpão Gomeia Criativo.
Já são 14 meses de proibição da realização de operações policiais durante o período de isolamento social em todo o território do Rio de Janeiro, a IDMJR segue acompanhando e sistematizando os principais impactos da liminar expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin no dia 06 de junho de 2020 – ressalta-se que esta liminar foi expedida antes dos pareceres do STF para ADPF 635¹.
Iniciamos esta empreitada com um papo especial, a ativista pelos Direitos Humanos e coordenadora do Movimentos: Drogas, Juventude e Favela, Jéssica Souto contou um pouco como é o trabalho e militância em uma temática tão complexa.