
BRANQUITUDE ACADÊMICA E A RESPONSABILIDADE PELA LETALIDADE POLICIAL
Precisamos compartilhar uma reflexão de que como parte de uma branquitude acadêmica construiu e constrói alicerces para esta constante produção de morte.
Precisamos compartilhar uma reflexão de que como parte de uma branquitude acadêmica construiu e constrói alicerces para esta constante produção de morte.
O uso da decapitação e do esquartejamento de pessoas na Baixada Fluminense têm sido utilizado como parte da estratégia e/ou métodos de atuação territorial das milícias, dos agentes e ex-agentes de segurança pública, bem como, de facções de varejo de drogas.
Em 2022, a Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial em parceria com o Movimento Independente Mães de Maio e o Instituto de Defesa da População Negra lançarão no primeiro trimestre a Revista Ruas e Encruzilhadas: Resistem! A Revista surge para afirmar que existem uma diversidade de epistemologias, uma destas oriunda dos becos, das vielas, das ruas e encruzilhadas.
De onde veio a concepção que segurança Pública é um direito social? das favelas e periferias? do Estado? das Universidades?
Esta pergunta é fundamental para entender a política de segurança pública atual, que tem como alvo a ser combatido justamente os territórios de maioria negra no Brasil, ou seja, as favelas e periferias.
Confira a programação!
Nesta semana, o Ministério Público do Rio de Janeiro – MPRJ, indiciou dois policiais civis, um por fraude processual e o outro por homicídio doloso na Chacina do Jacarezinho. Após essa comunicação na grande mídia, parte de organizações de direitos humanos que se colocam no campo abolicionista, começaram a celebrar isto como uma vitória das favelas e periferias. Mas será que é realmente um avanço?
O monopólio da violência assim fica restrito e exclusivamente à competência de agentes do Estado e não de outras entidades da sociedade. Em que esse monopólio é protagonizado materialmente através de forças policiais e também do sistema de justiça.
Para mudar esse cenário estrutural de genocídio da população negra, não basta as tentativas falidas de reforma e controle das polícias, para garantir a sobrevivência da população negra hoje é urgente o fim das polícias e das prisões.