
Por: Prof. Drª. Priscilla Ferreira – Universidade do Texas, Austin
A morte é o fato mais cotidiano e intrínseco da existência de todos os seres sencientes. Ao nascermos, inicia-se o nosso amadurecimento e morte. A morte é um fato natural e inevitável, e ao mesmo tempo, na sociedade cristã ocidental, é a verdade mais temida, rechaçada e negada, enquanto possível. Se “a morte vem para todo mundo”, como diz o dito popular, sobressalta a pergunta: por que a morte vem, com frequência, cedo demais para indivíduos de determinados grupos sociais e em determinados lugares? Por que a morte violenta e prematura de pessoas negras, pobres e/ou faveladas, mulheres, e pessoas LGBQT+ é desproporcionalmente mais frequente que a morte violenta e prematura entre brancos, abastados, e moradores de áreas elitizadas ? Muitas mães e familiares de vítimas de violência do Estado, ativistas de direitos humanos e acadêmicos levantam essas perguntas há séculos neste país.

Desde suas dores, lutas e reflexões já ofereceram inúmeras respostas contundentes: o Estado mata pobre e preto, a carne mais barata do mercado é a carne negra (Farofa Carioca, 1998), “todo camburão tem um pouco de navio negreiro” (Rappa, 1997), a política pública do Estado racial para a favela é a necropolítica, pra usar um termo de Mbembe (2019).
Os mitos da democracia neoliberal, da democracia racial e da igualdade de gênero buscam por todos os meios sórdidos esconder sua falência agonizante e afastar sua própria morte. Para se perpetuarem como sistema, nas instituições e nas entranhas do dia-a-dia, muitos alguéns têm que ser aterroizad@s e eliminad@s, sobretudo aquel@s que reafirmam existência autônoma, autêntica, sensível, não-normativa, rebelde. Teóricos da corrente conhecida como Afro-pessimismo nos Estados Unidos, dentre eles, Frank Wilderson III e Jared Sexton argumentam que na sociedade contemporânea Estado Unidense, negritude- (Blackness) funciona como uma antítese do que é definido como Humano, como Sociedade Civil (legalidade, direito, ética, filosofia, belas artes), e como Vida Social (ordem, progresso, sociabilidade moralmente aceitável e produção cultural valorizável).
Eles afirmam que a sociedade escravocrata germinou as condições de sua própria ressureição na vida contemporânea, transmutando e reinscrevendo na atualidade lógicas, relações, condições materiais e subjetivas que asseguram a vida póstuma das esquemáticas de poder da sociedade de plantation no pós-abolição. Em outras palavras, o afropessimismo afirma que a sociedade política e civil da supremacia branca é anti-negra, logo, não existe possibilidade de exercício civil e pertencimento pleno para negr@s.
A branquitude coloniza a ideia de condição humana, impõe-se como onipotente e onipresente. Por contraste, projeta sobre sua antítese, a negritude (Blackness), de tudo aquilo que é determinado como não-humano, não-civilizado, irracional, antiético, imoral, informal, ilegal e subdesenvolvido. Wilderson (2010) argumenta que a supremacia branca articula poder não apenas por meio da economia política, mas também por meio do que ele chama de economia libidinal. Por economia política, refere-se ao controle material dos meios de produção e do trabalho, o domínio hegemônico das instâncias de produção de informação e saber, e controle dos meios do uso da força. Por economia libidinal, Wilderson se refere a transações/transferências subjetivas, emotivas, afetivas. Assim, para que a branquitude seja equivalente total do Humano superior, racional, moral, ético e legal é preciso externalizar de sua auto-percepção e auto-definição seus próprios medos, taras, inseguranças, ansiedades, fobias, ira, preguiça, inveja e soberba.
Em contexto escravocrata, e posteriormente de racismo sistêmico, a branquitude se define enquanto identidade racial em contraste com seu depositário antitético, a negritude, em cuja identidade racializada a supremacia branca despeja todos os atributos humanos mencionados acima que não quer assumir, nem reconhecer, nem se auto-responsabilizar. A negritude, conforme definida pela supremacia branca, é posta como o depósito social de tudo que é errado, sujo, pervertido, antiético, perigoso, imoral, ilegal.
Nesta concepção racista, a negritude é destituída de ontologia, ou seja, não é tratada como um corpo-sujeito pleno de capacidade de produção de vida e sentidos próprios, autônomos e legítimos. Esta condição coisificada de depósito sociológico das falhas, perversões, ganância e preguiça da figura de humanidade universal – a branquitude – torna justificável, legítimo que corpos negros e corpas negras, suas sociabilidades e territórios estejam abertos ao controle, à violência gratuita, ao uso e descarte. Enquanto sociedade, todo um aparato estatal e privado, material e cognitivo se desenvolve para manter projetados sobre a negritude, os medos, inseguranças, fobias, ganancias da branquitude que se quer pura, boa, digna, competente, superior e justa. Esta sociedade da brutalidade e do controle revela a debilidade da branquitude em articular sua própria autonomia na gestão de suas fragilidades e de sua própria sobrevivência individual e societária de forma plena.
A branquitude coloniza a ideia de condição humana, impõe-se como onipotente e onipresente. Por contraste, projeta sobre sua antítese, a negritude (Blackness), de tudo aquilo que é determinado como não-humano, não-civilizado, irracional, antiético, imoral, informal, ilegal e subdesenvolvido.
Priscilla Ferreira
Enquanto não se autoresponsabilizar pelos desafios e falhas da sua condição de humanidade, a branquitude, como identidade racial, continuará carente a extrair a autonomia e plenitude alheia, sem dar conta de sua própria existência material, cognitiva, subjetiva, espiritual, terceirizando os esforços, sacrifícios e trabalho exigidos para sobreviver e se desenvolver. Não adianta tentar grilar o solo da existência alheia, isso não faz de um ser humano dono de si. Ao contrário, lhe desumaniza em retorno, rebaixa sua existência a de um parasita. Evidentemente, para além de qualquer falsa explicação científica ou artimanha discursiva, a população negra nunca foi, nem nunca será objeto, nem propriedade.
Sempre foi e sempre será sujeita, plenamente capaz, com ontologia, força, sentido e direção existencial autodeterminada. Sempre resistiu e resistirá a retira de sua autonomia e sua subjugação. Contra isso, a supremacia branca lançou mão de feitores e capitães-do-mato. Esta é origem institucional da polícia de hoje. A brutalidade policial racializada serve para continuar a defender não só os fetiches de propriedade da branquitude, mas também sua noção de pureza. Serve para defender seu direito autodeclarado de fazer outros grupos e a natureza propriedade sua; serve para tentar conter as rebeldias e insurgências.
Cada levante pequeno ou em massa, reafirma a verdade renegada de que negros/as são sujeitos, espelhando à branquitude suas próprias ilusões narcísicas de exclusividade humana universal, e desnuda suas fragilidades, dependência e desintegração como humanidade. Pode-se argumentar que há policiais negros e que, portanto, a violência policial não pode se explicar pela brutalidade que a supremacia branca emprega. Vale lembrar que no Brasil a psicanalista negra Neuza Santos Souza, ainda na década de 80, já explicava em seu livro monumental “Tornar-se Negro”, as operações da economia libidinal, embora não usasse esse termo. Ela explicava que seres sociais buscam realização e satisfação, este é o sentido da força existencial. Para os seres humanos, segundo ela, essa busca da satisfação seria verdade tanto do ponto de vista biológico quanto do ponto de vista social.
Complementarmente, Neuza Souza explica que se a força existencial busca realizar satisfação, por consequência, busca afastar o desconforto e os obstáculos a satisfação. Por exemplo, se um bebê sente sono, ele/a quer alcançar a satisfação de dormir; se sente fome, quer se alimentar e vai fazer birra até que satisfaça sua fome. Ela explica que socialmente, isso também é verdade. Ou seja, seres sociais buscam satisfação estética, ética, intelectual, produtiva, criativa. Querem ser considerados bem-sucedidos, bons, dignos, inteligentes, bonitos, desejáveis, legítimos, pertencentes.
O problema da sociedade regida pela supremacia branca classista heteropatriarcal é que os parâmetros sociais disponíveis para julgar o que seja sucesso, progresso, o bom e o bonito são eurocêntricos, homogêneos, e não múltiplos e diversos. Resulta que a satisfação existencial para que não se enquadra na norma homogênea hegemônica encontra inúmeros empecilhos. Posto que há apenas um padrão único de referência para busca da satisfação, tudo que não é branco, masculino, heteropatriarcal é considerado inferior, feio, frágil, atrasado, inculto, pervertido, perigoso.
Duas dinâmicas se desenvolvem a partir das barreiras levantadas para o ser humano atingir esses padrões limitantes. Uma dinâmica envolve potenciais processos autonegação de indivíduos de grupos que não se enquadram no padrão. Isso porque, como são expostos a um modelo único, indivíduos desses grupos sociais nem sempre conseguem perceber que o problema de sua incompatibilidade com os padrões, ou seja, a problemática de sua insatisfação social, não é seu próprio corpo e cultura, mas o fato de que haja um único modelo disponível como referência para se avaliar.
Portanto, é comum membros de grupos subalternizados quererem afastar o que consideram o epicentro de sua dor- percebido como sendo seu corpo, seus valores culturais, seus saberes- e não o padrão disponível contra o qual são julgados e obrigados a se comparar. Voltam-se para a sua própria negação e a de suas comunidades, internalizando muitas vezes o padrão, e achando que sua insatisfaçãofalta de dinheiro, poder e reconhecimento- vem da sua origem e comunidade, e não do padrão imposto ao qual foi exposto e constrangido a internalizar. A outra dinâmica, é a do policiamento.
O policiamento concreto e subjetivo (via escolarização, mídia, artes) são indispensáveis para proteger a propriedade privada que a branquitude solicita sobre as noções de superioridade, sucesso, beleza, paz, ordem, decência, competência, tradição, memória, moral, igualdade e democracia. Os currículos, as novelas, as leis, os cânones científicos, os telejornais, os cultos cristãos, o empresariado, as eleições, as políticas públicas, as forças armadas, a polícia, compõem o complexo aparato institucional que define, reafirma, impõe a branquitude como modelo de existência individual e coletiva, e coloca a negritude como inferioridade individual e como morte social. Daí a frequência desproporcional de morte física prematura ou por causas que podem ser prevenidas (genocídio), e de morte subjetiva/cognitiva dos saberes e memória de grupos sociais não-brancos (epistemicídio).
Apesar das conhecidas e chocantes estáticas que comprovam o genocídio e epistemicídio históricos e em curso contra populações negras e indígenas, as dores dos/as negros/as, seus protestos, reivindicações de existência, de pertencimento, e de direitos na sociedade pós-abolição se expressam como uma gramática de sofrimento que é ininteligível, ilegível pelas estruturas cognitivas, afetivas, morais, da Sociedade Civil/dos Humanos/dos Senhores/ A branquitude, e assim não encontra eco, compreensão ou respostas adequadas nem nas demandas interpessoais cotidianas por respeito e igualdade, nem nas demandas institucionais por reconhecimento, proteção e direitos.
Daí a recorrente reclamação das populações não-brancas de que seus direitos são constantemente negados, seus corpos violentados, seus territórios invadidos, e seus clames por justiça não ouvidos, invisibilizados, não-compreendidos, banalizados, ignorados. Algumas correntes de pensamento de esquerda argumentam que a brutalidade policial é mobilizada sobretudo por uma questão de classe, ou seja, a polícia criminaliza, prende e mata pobre, sobretudo favelado.
“O policiamento concreto e subjetivo (via escolarização, mídia, artes) são indispensáveis para proteger a propriedade privada.”
Priscilla Ferreira
Seria uma questão primordialmente social e não racial, porque trabalhadores são negros e brancos, e na favela vivem pretos e brancos. Sim, esse argumento é parcialmente válido, pois é verdade que entre trabalhadores pobres e favelados existe grande contingente de brancos. Isso se explica porque o capitalismo racial não mobiliza racialização de brancos para gerar igualdades irrestritas a todas as pessoas de pele clara. Pelo contrário, o capitalismo racial também mobiliza a racialização de brancos enquanto privilégios contingenciais para as pessoas de pele clara, cuja finalidade é fomentar e justificar hierarquias de desigualdades, e não garantir igualdades irrestritas entre todos os brancos, como explicou Cedric Robinson (2000) em sua obra Marxismo Negro.
O capitalismo racial funciona valorizando e desvalorizando pessoas e lugares, utilizando-se da racialização para criar e modular hierarquias de modo a facilitar acumulação nas mãos do macho adulto branco. Dentro do capitalismo racial, brancos pobres recebem uma espécie de salário racial como sintetizou Almeida (2018) falando da obra de Michelle Alexander. Ou seja, a branquitude como identidade racial sugere promessa de superioridade e pertencimento, oferece benefícios da autoconfiança e expectativa de vantagens e proteção, mesmo quando seus salários mensais seguem sendo reduzidos, e seguem aumentando os contingentes de sem terras, sem tetos, e favelad@s nos grandes centros urbanos.
Esse salário racial subjetivo, cria uma amálgama de fidelidade com a supremacia branca, que se revela como racismo ou fascismo abertos, ou como conivência ou complacência, mesmo entre os brancos empobrecidos. No sistema de supremacia branca, a subalternização de pessoas brancas é contingencial, e não permanente como é o caso para a negritude. Pessoas brancas, empobrecidas que sejam, experimentam vantagens comparativas com relação aos negros pobres ou de classe média, porque não importa se trabalham na mesma fábrica, no mesmo posto de trabalho, ou moram na mesma favela, a branquitude fornece um salário racial subjetivo aos brancos, e um imposto racial subjetivo aos negros. Negros/as sabem que não importa a situação, se numa entrevista de trabalho, num programa de doutorado, ou numa incursão policial, os custos de qualquer que seja a situação serão sempre mais altos para negr@s dentro de qualquer classe social.
A favela está aberta a violência gratuita, a penetração, ao uso e apropriação como está o corpo negro. Essa sombra se projeta sobre todos os seus moradores, em certa medida, estando todos expostos à invasão, penetração, violação de direitos, brutalidade policial, porque no imaginário sócio-espacial urbano brasileiro, favela é percebida e tratada como um espaço de negritude- conglomerados sub-normais (IBGE 2010), onde no imaginário urbano racista “vivem sub-humanos, gente feia, barraqueira, perigosa, belicosa, subdesenvolvida, potencialmente rebelde. Como diria Gilberto Gil, na música Haiti (1993) todos “são tratados como pretos, só pra mostrar aos outros quase pretos, que são quase todos pretos, ou quase pretos, quase-brancos de tão pobres”. A discussão da primazia da classe sobre raça, ou raça sobre classe, é no meu ponto de vista uma limitação.
Acredito que tem mais potencial explicativo pensar interseccionalidades. Por exemplo, o policiamento é essencialmente uma questão de gênero também. Na economia libidinal do patriarcado, os homens externalizam sobre as mulheres atributos considerados inferiores, tais como sensibilidade, intuição, privacidade, afetividade, plasticidade, cuidado, conciliação. A masculinidade tóxica patriarcal, assim como a branquitude, não assume sua auto-responsabilidade com o trabalho afetivo e não dá conta de sua autonomia plena, terceirizando para mulheres o trabalho afetivo, dialogal, relacional, como já explicou Audre Lorde (2012).
Assim, tal como a branquitude que precisa policiar a autonomia de sujeito da negritude para sobreviver dependente/parasita abusivo dela, igualmente a masculinidade tóxica teme a autonomia de sujeito pleno das mulheres, porque são dependentes delas para realizar todo o trabalho da sua economia libidinal, de cuidado, de afeto, das emoções que não querem lidar, e que por força de séculos de patriarcado masculinidade tóxica já tornou-se autodebilitada para realizar. Custa trabalho, dor e dedicação, por isso a masculinidade tóxica se recusa a fazer esse trabalho, policia as mulheres com para que para elas continuem fazendo esse trabalho afetivo pelos homens. Elas cada vez mais se recusam, e por isso o feminicídio, sobretudo contra mulheres negras, só cresce.
Por fim, mas não menos importante, a heteronormatividade também requer policiamento. Quebrar qualquer norma do império das dualidades (brancos x negros; homens x mulheres; feminino x masculino; razão x emoção; sentimento x sexo) ameaça todas as bases racistas, machistas, heteronormativas do sistema. Assim, a existência LGBQT+ é uma ameaça à família tradicional, à heteronormatividade compulsória necessária para reprodução social do capital. A existência LGBQT+ desestabiliza a ideia de monopólio sobre o corpo do/a outro/a, sobretudo de mulheres negras; questiona a performance violenta, dura e insensível do macho; derruba o império exclusivo do pênis; recusa imposição de obrigações sexuais; denuncia exploração afetiva abusiva; afronta a família tradicional brasileira que está na base do fascismo atual.
Expõe a militarização ideológica de corpos, mentes e territórios, que servem para erigir fronteiras de proteção às incongruências, perversões, apropriações, dependências, corrupções, fragilidades, falências e parasitismo sustentam a reprodução do capitalismo racial heteropatriarcal como vida póstuma da escravidão. Homens e mulheres branc@s, assumam suas fragilidades, erros, dores, privilégios e o esforço do trabalho concreto e afetivo que exige a recuperação da sua própria humanidade despedaçada e debilitada, que séculos de desumanização de negros/as e indígenas lhes custou e custará aos seus herdeir@s.
Assumam suas próprias condições humanas e os custos do trabalho pela sua sobrevivência, cura e regeneração, irmãos e irmãs! A polícia é teu próprio fantasma existencial! 8 Homens negros, percebam que tentar pegar carona nas possibilidades de satisfação e pertencimento social que o patriarcado lhes oferece, exige que vocês internalizem sua própria subalternidade como sujeitos negros, e aceitem a violenta imposição de que vocês não podem participar da Humanidade, senão pela via do heteropatriarcado.
A violência que o heteropatriarcado racista exige que vocês exerçam contra mulheres, sobretudo mulheres negras, incita teu auto-ódio, intoxica e debilita tua masculinidade, e causa da tua própria desintegração, e de suas famílias, comunidades e territórios. Se liga, irmãos! A violência heteropatriarcal não resgata tua humanidade, mas ao contrário, sanciona a cultura violenta do capitalismo racial heteropatriarcal que antecipada tua morte prematura e gratuita.
Na diáspora o heteropatricardo é também colonial e racista e te impulsiona a terceirizar teu trabalho afetivo para tua mulher que possivelmente vai acolher teus lamentos na prisão, e pra tua mãe que possivelmente vai chorar no teu caixão. Gentes heter@s, menos monopólio, menos binarismos e dualidades, menos compulsoriedades, menos normas, menos policiamento de corpas, identidades, expressões; menos violência impositiva; MAIS AMOR, por favor, enquanto viv@s, porque a morte é inevitável; chega mais violenta e prematura para uns que para outros, mas chega pra todo mundo.
Referências
Almeida, S. (2018). Racismo e ressentimento dos brancos pobres. Retirado em 1 de Junho, 2018 de https://www.youtube.com/watch?v=FiUwQawuHmM
Gil, G. & Veloso, C. (1993). Haiti. Música: Gilberto Gil. Lorde, A. (2012)Sister Outsider. Essays and Speeches. Crossing Press.
Mbembe, A. (2019). Necropolitics. Duke Unversity Press.
Sexton, J. (2011). “The social life of social death: on Afro-pessimism and Black optimism. InTensions, 5 (1), 1-47.
Souza. N. S.(2019). Tornar-se negro. Lebooks Editora.
Wilderson III. F. B. (2010). Red, white and black: cinema and the structure of US antagonisms. Duke University Press.
Yuka, M. (1994). “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro.” O Rappa, Warner Music.
Jorge, S., Yuka, M., & Cappelleti, U. (2002). A carne. Intérprete: Elza Soares. Do cóccix até o pescoço, Brasil: Dubas Música.
Robinson, C. (2000). Black Marxismo. University of North Carolina Press