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Por IDMJRacial

Mesmo em pleno processo eleitoral, a IDMJR reafirma a urgência da construção de uma democracia da abolição – como aponta Ângela Davis, que centraliza a luta no fim de todas instituições e estruturas que produzem morte, inclusive a própria democracia neoliberal. Propondo a construção de um projeto político emancipatório, antipunitivista, antipatriarcal, antirracista, não heteronormativo e anticapitalista.

Nossa atuação política precisa ser pautada por um horizonte que ponha fim a todas as instituições opressivas deste modo de produção capitalista. Inclusive todo sistema político do capitalismo seu Estado tacanho e assassino.

Um Estado que opera o genocídio da população negra em favelas e periferias e intensifica o encarceramento em massa do povo negro. Que não priva somente de liberdade corpos negros. Mas, também impede qualquer tipo de possibilidade de levante popular contra a supremacia branca, que não garante de forma universal e gratuita a prestação de serviços públicos básicos, como direito à saúde, educação e a habitação.

O Massacre do Carandiru que ocorreu em 02/10/92, continuará vivo em nossa memória, um dos episódios mais dramáticos da histórica brasileira, uma ampla matança dentro do sistema prisional deste país. Por memória, justiça racial e liberdade: gritamos pelo fim das prisões!

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