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Por Fransérgio Goulart


Na última terça-feira (08/03) a ONU – Organização das Nações Unidas através da alta comissária para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou a violência policial no país contra a população negra e inclui o Brasil entre os cerca de 40 países do mundo onde a situação de direitos humanos é considerada como sendo crítica. 

Além da situação da polícia brasileira, Bachelet também criticou o comportamento das forças de segurança nos EUA.

Vale aqui destacar a incidência política da Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial que no início do ano passado(2021) a partir das denúncias que recebemos de moradoras e moradores, produzimos um relatório sobre a barbárie realizada em Belford Roxo pelas polícias a partir de uma operação que tinha como justificativa a implantação de um destacamento da polícia militar. Este documento foi protocolado em 25/01/2021 na ONU e também na OEA.

Foram dias e meses com execuções sumárias e desaparecimentos forçados.

Mais informações:

Durante todo o ano passado as violações continuaram e devido a isto se somamos a uma Coalizão Mundial de Organizações Antirracistas e acessamos a própria ONU a partir da resolução 43/1 do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a “Promoção e proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais de africanos e afrodescendentes contra o uso excessivo da força e outras violações dos direitos humanos por parte de agentes da lei ” que se originou e foi construída a partir do assassinato de George Floyd nos EUA.

Para saber mais sobre esta ação da Coalizão Internacional acesse:

No relatório produzido por este conselho da ONU na parte brasileira, no tocante às organizações e movimentos sociais, a Iniciativa Direito a Memória Justiça Racial junto com a Conectas e a Rede de Mulheres Negras no combate a Violência foram as únicas organizações a comporem este importante relatório.

Seguiremos firmes na luta e na incidência política com o povo negro e /ou pobre da Baixada Fluminense.

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