Memória
Buscamos promover um sentimento coletivo de reprovação a qualquer tipo de violação, em especial da Violência de Estado. Por isso, entendemos a justiça racial como instrumento de reparação histórica.
O primado do não esquecimento volta-se para uma perspectiva intergeracional, de um futuro diferente e para que os atos traumáticos não mais se repitam.
Além disso, objetiva-se combater os resquícios do sistema escravista que ainda resistem, nas dimensões materiais e simbólicas.
Rogério

Marcus Vinícius

Fabrício

Ingrid Mayara

Vera

Vera, seu legado de luta e sua coragem vive em nós.
Fernando

Fernando amava jogar vídeo game e futebol e tinha como ídolo Cristiano Ronaldo.
Desde sua morte, sua mãe, irmão, família e amigos mantém incessantemente sua memória viva. Os amigos de futebol fizeram a camisa de seu time com a foto dele para jamais esquecerem: #FernandoPresente hoje e sempre!
Janaína

Bruno
No dia 30 de janeiro de 2019 na comunidade Parque das Missões em Duque de Caxias , a violência do Estado tirou esse jovem do colo de sua mãe, que durante todo esse tempo vem lutando incessantemente por Justiça e para garantir sua memória. E hoje, a Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial vem para somar forças e afirmar que Bruno e sua história nunca será esquecida, pois nossos mortos têm voz.
Fábio

Fábio era um jovem cheio de vida, um rapaz com vários sonhos. Era muito trabalhador e determinado, adorava pilotar sua moto, uma de suas grande paixões. Mas, o grande amor de sua vida era seu filho e também sua cadela pitbull. Fábio completaria 22 anos em 2020, mas o Estado retirou mais um filho dos braços de sua mãe, Elisângela Santos. Fábio, Presente!
Vinícius

Vinícius, um jovem jogador de futebol de Guapimirim teve sua vida retirada devido às ações assassinas de um Estado Genocida. Sua avó, Marluce conta que o menino era tão alegre, adorava soltar pipas e estava em todas as festas com os amigos. A memória do Vinícius continua viva em nossos corações. Vinícius, Presente! Hoje e sempre.
Álef

Edna Carla, mãe do Álef, conta que seu filho desde pequeno era uma pessoa muito feliz e adorava fazer o bem para o próximo. Uma de suas brincadeiras favoritas era ser motorista de ônibus. Álef gostava de andar de skate e ouvir música durante sua breve juventude na periferia de Fortaleza. Mas o Estado retirou a vida dele de forma brutal, hoje sua mãe Edna continua lutando para que sua memória não seja esquecida. Álef, Presente!
Cláudia Ferreira

O Estado Racista quer apagar a nossa memória, mas passados 6 anos da barbárie feita à Cláudia por policiais militares, não deixaremos sua memória cair no esquecimento. O primado do não-esquecimento volta-se para uma perspectiva intergeracional, de um futuro diferente e para que esse atos traumáticos não mais se repitam. Cláudia, Presente hoje e sempre!
Rodrigo

Rodrigo Tavares é mais um jovem morador da Baixada Vítima da Violência de Estado. O Estado Racista Brasileiro o retirou de forma brutal do seio de sua família. Sua mãe, Nívia Raposo e sua família lutam cotidianamente pela memória e justiça de Rodrigo.
Sua mãe sempre recorda, como manutenção de sua memória para todes, que Rodrigo adorava dançar passinho, ir para praia com amigos e era um amigo super protetor que cuidava de todes que estavam ao seu redor.
RodrigoTavares Presente hoje e sempre.
Hugo

Hugo adorava desenhar e fazer caricaturas e passavas horas exercitando seus dons artísticos. Segundo sua mãe, Fatinha Silva, ele amava criar plantas de construção de casas e prédios. Além de ser um ótimo percussionista durante o carnaval. O Estado genocida tirou a vida de Hugo Leonardo quando foi assassinado pelo BOPE em 2012 na Rocinha. Se o Estado nos nega o direito á memória, que nós a façamos! #HugoLeonardoPresente!
