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Por IDMJR


A Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial defende a importância do direito a memória como dispositivo de enfrentamento a Violência do Estado. Pois, será sempre necessário rememorar todas as constantes violências que o Estado produz e tenta apagar através de mecanismos de epistemicídios.

Acreditamos que o passado colonial e escravocrata deixaram marcas latentes na história do país e marcou de forma profunda toda a sociedade brasileira. Logo, nosso dever social é a construção da memória dos negros e suas resistências. E entendemos que justiça racial também pode ser produzida através de intervenções culturais e artísticas nos territórios.

Na semana do Dia Internacional da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenha, a IDMJR em parceria com o Julho Negro promove o lançamento do Memorial Mulheres Negras e Faveladas na Luta contra a Militarização. O Memorial retratará mulheres negras que hoje constroem a luta contra a militarização deste Estado. Confira as mulheres que serão homenageadas!

Glaucia Marinho – Coordenadora da organização de direitos humanos, Justiça Global. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura(UFRJ). Milita em movimentos antirracista, contra a violência do Estado e pelo direito a Cidade.

Giselle Florentino – Economista e coordenadora da organização, Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial, marxista e cria da Baixada Fluminense. Milita em movimentos antirracista e contra a violência do Estado.

Evana Regina Romão – Estudante de serviço social(UERJ). Milita no ADEP (Ação Direta em Educação Popular). Estagiária no Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) na Mangueira e cria da Mangueira.

Gizele Martins – Moradora da Maré, integrante do Movimento de Favelas do RJ. Jornalista, mestre em Periferias Urbanas e Doutoranda em Comunicação(UFRJ).

Renata Trajano – Moradora do Complexo do Alemão, mulher preta, Defensora de Direitos Humanos e co-fundadora do Coletivo Papo Reto.

Monique Cruz -Professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Assistente Social. Mestre e doutoranda em Serviço Social pelo Programa de Pós-graduação da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSS/ESS/UFRJ). Pesquisadora da organização Justiça Global. Cria de Manguinhos e milita em movimentos antirracista e contra a violência do Estado.

Patricia Oliveira – Familiar Vítima da Violência do Estado, Militante dos Direitos Humanos, membra da Rede Nacional de Mães e Familiares Vítimas do Terrorismo do Estado e da Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência. Integrante da Frente Estadual pelo Desencarceramento RJ e da Agenda Nacional pelo desencarceramento.

Nossos memoriais em grafite tem por objetivo materializar a disputa da cidade a partir das nossas histórias e memórias.

Produzir nossas memórias é produzir cidade!

Acompanhe o lançamento no dia 29 de julho de 2022, às 17 h em frente ao Museu do Samba na Favela da Mangueira.

Te esperamos lá!


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