A IDMJR lançou neste sábado (07.03) um curso de Promotoras Legais Populares, que tem como função viabilizar o acesso ao conhecimento técnico – jurídico, que possa oportunizar pessoas do dia a dia, nas lutas contra a violência de Estado, em territórios periféricos.
No dia 05 de março ocorreu o lançamento do Boletim IDMJR 2020: Necropolítica na Baixada Fluminense na sede do Ministério Público Federal de São João de Meriti que contou com a presença de representantes de movimentos sociais, instituições públicas, membros da sociedade civil e organizações sociais para debater os impactos da política de segurança pública do 1º ano de Governo Witzel.
As histórias das mulheres negras estão permeadas por resistência, ancestralidade e luta por sobrevivência diária. Por isso, escolhemos este dia tão simbólico para luta antipatriarcal para divulgação do Boletim Feminicídios e a Segurança Pública na Baixada Fluminense.
Segundo informações que nos chegam, o Complexo Penal de Bangu está sofrendo com a inundação das celas que gerou a suspensão de visitas de amigos e familiares sem aviso prévio.
O Boletim IDMJR 2020 – Necropolítica na Baixada Fluminense busca analisar as estatísticas oficiais de segurança pública e construir dados a partir das narrativas de quem vive e convive com o impacto da política de morte do Estado na Baixada Fluminense.
Das muitas histórias que formam a Baixada Fluminense, o município de Duque de Caxias nos apresenta inúmeras narrativas protagonizadas por Joãozinho da Goméia, personagem da vida real, ele é um fundamento para memória coletiva desse território, e uma personalidade que merece ser exaltada como importante agente de luta pelo direito à vida e às liberdades humanas.
Confira como foi o lançamento do nosso site institucional seguido por uma Roda de Conversa sobre Comunicação Comunitária e Segurança Pública na Baixada Fluminense.
Poderia escrever cada detalhe do exato momento de quando e como fui preso, são muitas memórias, que nunca mais serão apagadas. Porém, retratarei algumas e como sobrevivi nos calabouços por onde passei.
As similaridades da privação de liberdade e o não direito à cidade.
Quando falamos sobre raça e racismo podemos cair na armadilha da hipótese que o próprio privilégio branco construiu: que a questão racial é um problema do negro.
Durante o 1° ano do Governo Witzel ocorreu um aumento de 18% nos casos de auto de resistência, sendo o maior registro de assassinatos cometidos por policiais desde 1998!
A Iniciativa conversou com um desses personagens, o artista multifacetado MACEDO GRIOT. Morador de Nilópolis ele encontrou no caminho da griotagem sua força de expressão para a construção de outros símbolos sobre negritude e periferia.
Em breve mais informações!
Os casos de desaparecimentos forçados e chacinas são semanais, onde a juventude negra é o alvo e as principais vítimas das violências cometidas pelo Estado.
O evento realizado pela IDMJR debateu as ausências do Estado e preconceitos sociais que impactam as populações LGBTQI+.