LANÇAMENTO DO SITE INSTITUCIONAL E RODA DE CONVERSA SOBRE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA E SEGURANÇA PÚBLICA
Por Monique Rodrigues
Na última terça feira, dia 18.02.2020, nós da Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial lançamos na plataforma digital nosso site institucional. Com a proposta de ser mais um canal de comunicação, debate e reflexão sobre violência de Estado, segurança pública e racismo estrutural. Abrimos essa janela de comunicação com a função de construir contranarrativas sobre a violência de Estado na baixada fluminense.
A possibilidade de diálogo por meio das redes amplia o alcance das ações que temos planejadas para esse ano, e também, apresenta outras narrativas sobre a vida cotidiana na Baixada Fluminense, com a função de apontar particularidades de cada um desses 13 municípios.
Traremos a cada atualização textos, dados, memórias e indicativos sobre a segurança pública, com centralidade no racismo, para relatar as condições históricas de opressão e violência que impactam nossa existência e que a população convive diariamente. Apresentaremos ainda as construções das resistências coletivas e plurais, que estão presentes na baixada fluminense por meio da cultura, da comunicação, da arte, da reorganização da sociedade civil.
Assim nosso lançamento veio junto com uma roda de conversa com Luis Bruno, Ana Maria Leone e Juliana Garcia sobre comunicação comunitária e segurança pública. Essas são pessoas que promovem ações de enfrentamentos à mídia hegemônica, que coloca a baixada como um lugar onde só existe a barbárie, e abrimos um diálogo sobre o papel da comunicação comunitária na produção de identidades próprias.
A memória coletiva sobre a Baixada Fluminense precisa ser reorganizada, pois, assim como foi dito, a baixada sempre produziu resistência e cultura.
Agradecemos imensamente aos convidados que compuseram esse debate, assim como o público que chegou junto com a gente para expressar suas percepções.
Nossa função é sempre construir elos entre as reflexões e ações possíveis. Nosso site está aí e esperamos contar com a galera da baixada para fazer dele um meio de convergência de contranarrativas.
Nós por Nós!
A baixada de fato precisa de movimentos , e iniciativas como essa pra resiguinificar sua história, sua ancestralidade e força que ela sempre teve , mas que ficou adormecida na memória dos mais velhos , e que vcs da nova geração precisa revitalizar essa força cósmica Africana , para que ela baixada , continue existindo com dignidade, como existe nossos heróis , nossas referencias Atelerio .